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A inquisição como mecanismo patriarcal

Já vimos anteriormente que nos primórdios a mulher já havia sido retratada como uma força da natureza, vista como um reflexo da imagem da Deusa, quando na matrilinearidade, as culturas eram mais igualitárias e circulares. Entretanto no século 4 A.E.C. os Indo-europeus passam a sobrepor seus Deuses de Guerras masculino e as organizações civilizatórias urbanas dividem-se em grupos que cultuam a Deusa-Mãe e ou o Deus Guerreiro.

Os Hebreus foram um povo que rejeitou a figura da Deusa-Mãe desde sempre, chegando a denominá-la como ‘abominação’. Passando a defender o monoteísmo, onde é cultuada a figura de um Deus Pai (originando a Tradição Judaico-cristã) e a criação de uma força masculina maligna a este Deus – o Diabo. O culto monoteísta passou cada vez mais exclusivo e o modelo de fé e no ano de 390, o Cristianismo foi instaurado pelo Império Romano como a religião oficial, sendo agora o HOMEM o chefe espiritual e todas as demais deidades transformadas em personificações demoníacas)

Entretanto, na prática demorou séculos para que o Paganismo se curva-se ao Cristianismo. Pagão era pessoas do campo ou rústicas que cultuavam a natureza e Deuses que simbolizavam seus aspectos naturais. Na tentativa de achincalhar esses povos, a Igreja Católica inicia um processo de demonizar elementos pagãos, por exemplo: o chifre que simbolizada o animal, a terra e a caça, torna-se o chifre do Diabo; o bode que representava a fertilidade e a serpente que era sinônimo de sabedoria, agora era animal associados ao mal, Assim como todo os animais pretos e noturnos.

Houve também um mecanismo de sobrepor as culturas, O Yule que celebra o nascimento do Deus Sol, torna-se o Natal, os ovos de Ostara estão presente na Páscoa e a comunhão com os mortos de Samhain, o dia de Finados.

A teologia cristã tinha influência direta nos direitos civis e não demorar para tornar-se lei.  Observemos em Êxodo 22:18 “A feiticeira não deixarás viver” ou Êxodo 22:20 “Quem oferecer sacrifício a qualquer outro deus, e não unicamente ao Senhor, será destruído.”  A Inquisição ou Santa Inquisição, como muitos gostam de definir, foi instaurada com a justificativa de combater a heresia, blasfêmia,bruxaria e costumes considerados desviantes pelo sistema jurídico da Igreja Católica Romana chamado de Tribunal do Santo Ofício.

Ocorrida entre os anos 1400 e 1700, na Europa e nas Américas, estima-se que aproximadamente 40.000 a 100.000 de pessoas foram mortas e 9 milhões foram torturadas ou perderam seus direitos, famílias e bens. Sendo que cerca de 85% dos perseguidos eram mulheres de todas as idades e classes sociais Quando por intermédio da bula de 5 de dezembro de 1484, o papa Inocêncio VIII ordena uma investigação acerca dos bruxos, bruxas e bruxaria, com vistas a definir os sinais pelos quais se poderia reconhecer o pacto do indivíduo com o diabo.  Ele endossou a produção de manuais de caçadores de bruxas. O mais famoso de todos é o Malleus Maleficrum escrito no ano de 1484 por  Heinrich Kraemer e Jacques Sprenger, inquisidores e teólogos da demonologia. Na obra misógina os autores recorrem aos textos sagrados para comprovar a inferioridade feminina, sob a justificativa de que mulheres são mais: “estupidas, volúveis, levianas, frágeis e carnais”.

As próprias palavras dos inquisidores, detinha a narrativa de que o maior pecado cometido pelas denominadas “bruxas” era exatamente o de ser mulher, como descrito no Malleus Maleficrum: “Se hoje queimamos as bruxas, é por causa de seu sexo feminino” (2005, p. 20). Outros quatro pontos para identificar os hereges eram: renuncia a fé cristã, devoção ao mal, sacrifício de crianças não batizadas e bruxas que praticavam orgias com Diabo.

         Embora a consulta sobre a caça às bruxas estivesse em um limbo histórico até a década de 1970, a iniciativa de cientistas, em particular estudiosas feministas como Barbara Ehrenreich e Deirdre English, de revisitarem os arquivos e documentos relacionados ao movimento político-religioso observando-o por um aspecto estrutural e de contexto sócio-histórico e não uma perseguição limitadamente religiosa, trouxe outro viés acerca dos fatores determinante para a instauração da Inquisição. Ou seja, a Inquisição foi um movimento: PATRIARCAL, CAPITALISTA E ELITISTA.

Então, expõe-se que o fim do feudalismo, ascensão do capitalismo na Europa e a evidenciação da emancipação burguesa e misógina contribuíram para a produção de um desmantelamento dos regimes comunitários e a demonização de integrantes de comunidades e consequentemente uma perseguição a mulheres que lutavam contra o cercamento e a propriedade simbolizando uma insubordinação social. Tais mulheres eram vistas então como: encrenqueiras, questionadoras, independentes e/ou transgressoras sexuais. Na sequência é possível refletir sobre a percepção de Silvia Federici autora do livro “Mulheres e Caça às bruxas”:

A caça às bruxas serviu para privar as mulheres de suas práticas médicas, forçou-as a se submeterem ao controle patriarcal da família nuclear e destruir um conceito holístico de natureza que, até A Renascença, impunha limites à exploração do corpo feminino. (Federeci, 2019, p.39)

As mulheres mais velhas foram as mais afetadas, pois com o fim da economia rural da sociedade senhorial inglesa, elas perderam seus direitos e quando viúvas se tornavam alvos mais vulneráveis (o início eram apenas mulheres de baixa renda, mas depois isso tornou-se uma questão de todas as classes sociais). Uma vez que, na Europa rural com o início do capitalismo foram destruídos os meios de sobrevivência e a base de seu poder social (prática de magia) deixando-as sem recurso nenhum, então, elas precisavam mendigar. E nem se sabe que para o capitalismo o seu valor pessoal é igual ao valor que você gera para economia local, logo se não gera nada, torna-se um fardo social. Keith Thomas sintetiza bem a condição delas em Religião e declínio da magia:

O antigo sistema senhorial fez muito para atender as necessidades de viúvas e pessoas idosas por meio de um sistema interno de auxílio a pobres. Continuativo a viúva desfrutava do direito de freebench, isto é, da transmissão de uma parcela da propriedade de seu antigo marido que ia com um quarto da totalidade de acordo com os costumes senhorial local se ela fosse incapaz de realizar o cultivo sozinha poderia entregar a um membro mais jovem da família em troca da garantia do sustento (…). Também havia diversos privilégios consuetudinários locais para pobres variando do direito a três dias de colheita antes que o resto fosse destinado a pastagem (…) até a permissão para dormir na igreja caso não tivesse outro alojamento. (1971, p.562)

     O historiador norte-americano Timothy Walker, da Universidade de Massachusetts-Dartmouth, revelou que pesquisas historiográficas sobre Portugal do século XVIII, há documentos indicam que as condenações tiveram uma motivação mais corporativista, pois, a classe emergente de médicos aliou-se à Inquisição para condenar curandeiras e terapeutas místicas. E como as praticantes de magia detinham alguma autoridade e poder na comunidade então também eram vistas como uma ameaça. Vejamos:

Já os curandeiros praticavam uma medicina mais mecânica, ou, de certo modo, um tipo de bruxaria. Usavam objetos, ossos, substâncias naturais ou qualquer coisa que pudesse servir como elemento de cura. Os curandeiros detinham conhecimentos de medicina tradicional, e misturavam esses saberes com rezas, encantamentos, versos ou rituais que supostamente facilitariam as curas. (https://cienciahoje.org.br/artigo/medicina-e-supersticao/)

        Ou seja, para Walker a existência de pessoas comuns com capacidade de cura era algo que contradizia a ortodoxia da Igreja, logo precisavam ser eliminadas. E foram, em alta e larga escala.

BRUXARIA PÓS-INQUISIÇÃO

Após o seu auge nos séculos XVI e XVII, a Inquisição foi vagarosamente perdendo a sua força e somente pós quase 300 anos de atividade o Tribunal do Santo Ofício foi extinto (1821), esse enfraquecimento é produto da consolidação de outro movimento já havia se expandido pela Europa: o ILUMINISMO. 

O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa, no século XVIII, e defendia a valorização da razão como forma de garantir o progresso da humanidade. Questionava os valores e as autoridades de sua época, como por exemplo: a fé. A defesa da ruptura do saber eclesiástico, dando lugar ao saber científico fez o movimento também ser chamado de “Século das Luzes”. De fato, durante o Iluminismo houve um considerado progresso na ciência e desenvolvimento da política, criando-se a ideia de lados políticos de direita e esquerda. Todavia é de suma importância relembrar que se tratou de um movimento da burguesia que ansiava a liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia. E predomínio da burguesia e seus ideais. Os principais filósofos influenciaram

antes e durante o Iluminismo foram: Francis Bacon, René Descartes, John Locke, Voltaire, Denis Diderot, Jean-Jacques Rousseau, David Hume, Adam Smith e Immanuel Kant. O Iluminismo repelia os abusos da religião e das superstições como gostavam de definir. Os únicos pensamentos válidos eram os racionais e científicos. Com a separação entre magia, ciência e religião acarretou novas concepções e definições de objeto de estudo. Conforme analisa o antropólogo socia Tambiah, a seguir:

Não há como negar que, na Europa, há algum tipo de sequência de desenvolvimento através da qual noções mais “primitivas” e práticas “mágicas” deram lugar a noções mais “científicas” e à experimentação. O processo não foi, de maneira nenhuma, linear, mas é fato que a alquimia abriu caminho para a química, a astrologia para a astronomia, a arte da cura para a medicina (TAMBIAH, 2018, p. 95).

Apesar nas mudanças sociais que estavam ocorrendo, uma coisa permanecia intacto: a ideia de que a família patriarcal era a família natural. A mulher continuava sendo colocada como inferior intelectualmente e limitada as tarefas domésticas. Ou seja, a razão e a ciência são para homens. Se antes as bruxas eram devotas do Diabo, agora a bruxaria era só um apanhado de superstições bobas femininas. Feita essa consideração, tenham em mente que os iluministas defendiam a liberdade e a igualdade entre os homens. Observemos a consideração feita por Adam Smith, em sua obra ‘A riqueza das nações’:

Não existem instituições públicas para a educação de mulheres, não havendo, portanto, nada de inútil, absurdo ou fantástico no curso normal de sua formação. Aprendam o que seus pais ou tutores consideram necessário ou útil que aprendam, e nada mais do que isso.

            Vemos que o autor além de revelar que as mulheres não tinham acesso a nenhum tipo de instituição pública de ensino. Demonstra que não considerava tal exclusão um tipo de problema ou injustiça do século XVIII.

Entretanto, alguns filósofos iluministas franceses começaram a fazer reflexões sobre as mulheres e a sua condição social. E foi permitido que mulheres elitistas passassem a organizar reuniões de intelectuais e pensadores para debater ideias, autores e pensamentos políticos e filosóficos. Mas, a maioria esmagadora dos intelectuais e políticos não concordavam com a participação feminina nas discussões, uma vez que elas não possuíam capacidade de fazer profundas reflexões, comprometendo os debates com argumentos “rasos”.

Ainda que neste período as mulheres não possuíam um status igualitário aos homens, alguns espaços de discussões estavam “abertos” a elas, como: salões, cafés, sociedades de debates. E com as discussões iluministas, elas viram a oportunidade de galgarem degraus para um futuro progresso. Foram poucas as mulheres como Olympe de Gouges e Mary Wollstonecraft que escreveram obras durante o Iluminismo. Seus objetivos era de devolver às mulheres os direitos dos quais haviam sido privadas por uma longa dominação masculina. Olympe de Gouges opôs-se ao patriarcado da época por meio de escritos políticos e manifestos, até peças teatrais, um de seus principais escritos é a Declaração dos Direitos da Mulher, do ano de 1791, que por meio da releitura irônica de Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, reivindicava a igualdade em direitos da mulher e do homem, denunciando o encobrimento provocado pelo termo “Homens”, o qual, teoricamente nesse caso, funcionaria como sinônimo de humanidade. 

Durante a Revolução Francesa, Olympe de Gouges guilhotinada no dia 03 de novembro de 1793 na França, acusada de ter querido ser um homem de Estado e ter esquecido das virtudes próprias a seu sexo. Antes de ser executada, ela repetiu uma frase que já tinha divulgado em panfleto: “Se a mulher tem o direito de subir ao cadafalso, ela deve ter igualmente o direito de subir à tribuna”. Infelizmente a memória da  dramaturga, ativista política, feminista e abolicionista francesa  está em um limbo que alguns chamam de ‘arqueofeminismo’ que é tratar com o silêncio história ou contribuições trazidas pelas mulheres e pelas questões levantadas por elas.

Olympe foi guilhotinada em Paris, em novembro de 1793 – Foto: Reprodução

Outra protofeminista foi a inglesa Mary Wollstonecraft, que também desempenhou um importante papel no Iluminismo, defendendo a revolução dos costumes femininos para garantir a dignidade feminina que havia sido perdida, ridicularizava e criticava veementemente as ideias e pensamentos sobre as mulheres dos filósofos iluministas. Seu principal objetivo era demonstrar que a sociedade patriarcal havia corrompido e ridicularizado as mulheres e que dos homens surgiu grande parte das “loucuras” femininas. Apesar de uma extensa lista de obras escritas e traduzidas por ela, o ensaio ‘Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher’ do ano de 1792, é sem dúvidas o seu trabalho mais reconhecido. Wollstonecraft também atacou aqueles que, como o coletivista Jean-Jacques Rousseau, queriam manter as mulheres submissas, ela acreditava que a educação poderia ser a salvação das mulheres: “o exercício do entendimento é necessário; não há outro fundamento para a independência de caráter. Eu afirmo explicitamente que elas devem se sujeitar somente à autoridade da razão, ao invés de serem humildes escravas da opinião”. A autora morreu aos 38 anos, com vários manuscritos inacabados. Faleceu 11 dias após dar à luz a sua segunda filha, devido a uma infecção puerperal.

Hoje em dia, Gouges e Wollstonecraft são consideradas umas das fundadoras da filosofia feminista, antes mesmo da emergência do movimento feminista na virada do século XX.  

Há que se registrar aqui indispensavelmente, que as mudanças durante o Iluminismo gradativamente fizeram os olhares analisarem diversos temas sob um novo prisma. A condição feminina foi um, mas outra que precisamos chamar a atenção é que pouco mais de cem anos após o término oficial da Inquisição a discussão sobre o que teria sido a bruxaria começou a surgir na Europa, buscava-se um conceito distante dos dogmas religiosos.

O arquivista, advogado clerical e historiador alemão Franz Josef Mone (1796-1871) era muito influenciado pelo romantismo alemão e buscava uma identidade nacional, defendeu no ano de 1839 que a bruxaria era um culto clandestino de uma religião do período pré-cristao, por isso, desta forma era uma importação da Grécia.

Quando o filósofo, historiador e arquivista francês Jules Michelet escreveu ‘A Feiticeira’ (1862), trouxe em sua obra duras críticas a Igreja, a monarquia e a aristocracia. O pensador valorizou a religião pagã, adicionando que a bruxaria seria uma reminiscência do paganismo antigo que ao ser marginalizada e ter seus praticantes torturados, se transformou em um movimento de protesto generalizado uma vez que realizavam cultos em busca de nutrir seus espíritos de liberdade. 

Michelet atribuiu às feiticeiras em sua obra um papel heroico, com uma postura política de resistência ao genocídio causado pela da Igreja. Tendo ela, a feiticeira, a função de inspirar esperanças dos camponeses. Com ‘Aradia’ (1899) do folclorista, jornalista e escritor norte-americano Charles Godfrey Leland, o feminino volta a ter ênfase, já que o autor defende que as bruxas praticavam uma forma da religião pagã centrada na adoração à deusa lua Diana e seu consorte, Lúcifer.

Outra obra de suma importância que também influenciou o britânico Gerald Gardner, foi Margaret Murray, arqueóloga, egiptóloga, historiadora, folclorista, antropóloga e membra do movimento feminista, Women’s Social and Political Union, que reivindicava melhores condições de trabalho das mulheres na universidade. No livro ‘O Culto das Bruxas na Europa Ocidental’ ela articula sua a hipótese do culto bruxo ser um culto ancestral comum a toda Europa Ocidental pré-cristã, argumentando que as bruxas perseguidas pela história eram na verdade membros de uma religião formal, sustentada com credos, rituais e organizada como qualquer culto moderno.

Todas essas obras supracitadas demonstram quais seriam os novos contornos e entendimento sobre bruxaria que estariam por vir. Esse até então recente panorama sobre a questão subsidiaria a conceituação e estruturação sobre o que no futuro seria denominado bruxaria moderna. Mas precisamos compreender o tempo-espaço dos fatos para que a contextualização ocorra de maneira fluida.

Syrinx Sycorax

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