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Magia e Saúde Mental

Nós somos a geração que mais discuti abertamente sobre bem estar mental e sua importância para a qualidade de vida de uma pessoa. E ao lado disso, a ciência, cada vez mais vem aceitando a importância da prática da espiritualidade para o bem estar do ser humano. O que faz bastante sentido, já que a OMS define saúde como “um estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”. E como um dos fatores determinantes do bem-estar mental está a qualidade de vida e para se alcançar uma boa qualidade de vida, é importante também que o indivíduo exerça uma espiritualidade saudável.

Nós somos a geração que mais fala sobre saúde mental, mas também somos a que mais adoece mentalmente. O sistema econômico-social em que vivemos é fator determinante para esse adoecimento psíquico da população hoje. Mas isso é um assunto para um outro texto. O que eu quero trazer hoje, é que somos uma geração de pessoas acometidas pelo estresse, ansiedade, depressão entre outras doenças atuais. E somos pessoas que estudam e experimentam diversas formas de magia e estamos o tempo todo lidando com o mundo invisível e sutil. E isso é bastante preocupante por diversos motivos.

Imagem criada por IA

Uma pessoa que está num momento de desequilíbrio psíquico, passando talvez, por um quadro de ansiedade ou depressão e lida com as energias sutis, pode acabar concluindo que seu estado metal é fruto da influência dessas energias sutis e não de um quadro de doença que deve ser tratada. Não estou dizendo que energias sutis não possam nos influenciar. Mas que não devemos misturar uma coisa com a outra.

Essa preocupação com o estado de saúde mental do praticante de magia não é uma novidade, ocultistas como Israel Regardie e Dion Fortune, já abordavam o tema em suas obras. Fortune, em seu livro – Autodefesa Psíquica faz uma distinção entre o que seria um ataque psíquico de forças invisíveis e uma perturbação psicológica. Regardie foi o pioneiro em juntar o desenvolvimento mágicko com a psicoterapia e inclusive recomendar para os iniciantes no estudo do ocultismo a prática da psicoterapia.

Mas como distinguir um ataque mágicko de uma enfermidade psíquica? Primeiro, se observando, se conhecendo. Se pergunte: “Costumo ter traços de ansiedade, depressão, mudanças bruscas de humor? Consigo identificar os gatilhos? Como anda minha vida, muito estresse, algum trauma recente?” Se olhar verdadeiramente, no espelho não é fácil. Reconhecer os erros, os momentos de vulnerabilidade e encarar as sombras é uma jornada difícil, mas indispensável para quem busca adentrar no mundo das energias sutis.  Diante disso, percebeu que possa ter alguma coisa fora do normal? Não hesite em buscar auxílio de profissionais qualificados para te ajudar nesse momento.

Juntamente a isso, você pode e deve continuar com suas práticas espirituais e mágickas, para que te fortaleça e reequilibre. Uma mente saudável e equilibrada é imprescindível para a prática da magia.  

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