O calendário do Temenos Tear das Feiticeiras – Tradição Mistérios de Tessália
O calendário Religioso do Temenos Tradição Mistérios de Tessália não utiliza o ano civil atual, que é baseado a partir do suposto nascimento de Cristo. Ao invés disso, calculamos os nossos anos a partir da data mais antiga conhecida, que segundo o
egiptólogo J.H. Breasted, por isso acreditamos que estamos na data de 6260 (2024). As cidades-Estados elaboraram cada uma o seu sistema de calendarização, o sistema mais conhecido era o Ático, neste sentido tentamos fazer um quadro
comparativo dos meses de Tessália com os nossos contemporâneos. Vejamos:

Há também um calendário anual de ritualísticas de bruxaria onde procura-se honrar aos Deuses helênicos dentro de uma adaptação das antigas práticas. Sendo assim temos quatro sessões do nosso calendário anual: Calendário lunar, Calendário Solar, Festivais e Mistérios de Elêusis.
CALENDÁRIO LUNAR
Em nosso calendário lunar escolhemos onze deusas para serem honradas ao longo de cada mês (janeiro o Temenos fecha as portas), por isso todo o local é decorado em honra dela e os Esbá de lua cheia celebrado em seu nome.
JANEIRO – TEMPLO FECHADO
FEVEREIRO – HESTIA
MARÇO – DEMETER
ABRIL – ARTEMIS
MAIO – GAIA
JUNHO – AS MOIRAS
JULHO – AFRODITE
AGOSTO – HEKATE
SETEMBRO – PERSEFONE
OUTUBRO – REIA
NOVEMBRO – MEDEIA
DEZEMBRO – CIRCE

CALENDÁRIO SOLAR
Já o nosso calendário solar conta com quatro grandes festividades. As quatro celebrações que marcam as estações do ano são celebradas por nós juntamente com antigos festivais que também marcavam esta mudança climática. Neste calendário honramos quatro deuses enquanto acompanhamos suas jornadas.
MABON / GENÉSIOS (Γενέσιος)
No equinócio de outono, os dia e noite tornam-se iguais, e a medida que as sombras aumentam, vemos as faces mais sombrias do Deus que já está na velhice se preparando para a morte com a aproximação do inverno. Nos festivais deste período as famílias honram particularmente seus mortos, com lamentações e discursos de louvores. Nos tempos antigos, a aproximação do equinócio de outono marcava o fim do tempo das campanhas de verão, então muitos desses festivais estão relacionados ao fim das lutas.
DEUS HONRADO: CRONOS
LITHA / PYANOPSIA (Πυανέψια)
No Solstício de Verão, o Deus em seu aspecto de luz está no auge de seu poder e é coroado como o Senhor da Luz, por isso é uma época de fartura e celebração, sendo assim, o calendário das pólis, neste período envolviam festividades que lhes eram próprias, havendo momentos em que os gregos deixavam as suas cidades e iam participar dos festivais ditos pan-helênicos.
Pyanopsia, era um festival que ocorria no sétimo dia do mês de Pyanopsion. Os ritos da festa incorporavam resquícios de magia rústica, incluindo oferendas como ramos de oliveira ou louro amarrado com lã, que eram levadas ao Templo de Apolo, onde foram suspensas no portão. Durante a Pyanopsia, Hélios , o deus do sol, era homenageado com a sua ligação à agricultura com uma procissão.
DEUS HONRADO: HÉLIO
YULE / MAIMAKTERIA
Neste Solstício de Inverno, celebramos o nascimento da Criança do Sol renasce que renasce, que trará o retorno de toda nova vida. E assim como os helênicos que ao início do inverno faziam preces aos deuses Maimaktes (Tempestuoso) para serem gentis com as pessoas, plantações e casas nessa estação. Que ele traga calor e felicidade na brisa.
DEUS HONRADO: APOLO
OSTARA / ANTHESTÉRIA (‘Ανθεστήρια)Com a chegada da primavera é tempo de plantar, de novas promessas e de decisões, pois a Terra e a natureza despertam para uma nova vida. Por isso é vista como um símbolo de sorte, fertilidade e prosperidade. Deste modo os helenos celebravam o início da primavera, conhecida como a maturação do vinho armazenado na vindima que eram cerimoniosamente abertos em homenagem a Dionísio, o festival realiza-se anualmente durante três dias no mês.

FESTIVAIS
KALLYNTERIA (Καλλυντήρια)
Este é um o festival da “Varredura”, onde as mulheres varrem e lavam o Temenos, trata-se de um dia para limpar o altar, consertar peças e fazer as manutenções em nosso espaço májicko. No Temenos, as sacerdotisas devem recarregar e reacender a chama eterna.
KRÓNIA (Κρόνια)
O Kronia é uma celebração regida por Cronos e Réia, quando não havia trabalho laborioso nem opressão. Era permitido aos escravos correrem desordenadamente pelas ruas e serem convidados por seus senhores a suntuosos banquetes. Antigamente, vestia-se um manto de linho branco e um amuleto de osso.
BENDÍDEIA (Βενδίδεια)
Festival realizado na Trácia, dedicado à Bendi, deusa da lua e da fertilidade, que corresponde a Ártemis. O festival consistia de corridas de tochas a cavalo e de procissões indo para o templo de Pireus. O santuário de Bendis ficava na colina Mounykhia, perto do templo de Ártemis. Ela era representada como uma caçadora. Heródoto escreveu que as mulheres trácias ofereciam trigo a ela.
ELEUSINIAN MYSTERIES (Ἐλευσίνια Μυστήρια)
Mistérios de Elêusis, o mais famoso dos ritos religiosos secretos da Grécia antiga . De acordo com o mito contado no Homérico Hino a Deméter , a deusa da terra Deméter foi até Elêusis em busca de sua filha Kore (Perséfone), que havia sido sequestrada por Hades, deus do submundo. Esse ato de iniciação era compreendido como algum tipo de benefício na vida após a morte.
Os mistérios são divididos em duas etapas: os Mistérios Menores (que acontecem em março) e os Mistérios Maiores (em setembro).

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